- Abre, Gabi. Sou eu, Carol. Me deixe entrar. – Abri porta correndo e a recebi com um abraço.
- O que você está fazendo aqui?
- É uma história muito longa. Não temos tempo para isso. Eu sei como te tirar daqui. Venha. Temos que ser rápidos. – Ela me puxou pelo braço e saímos pelo corredor.
O hotel podia ser pequeno, mas naquele momento ele parecia um imenso labirinto. Eu mal podia acreditar que ela estava ali. Não conseguia dizer nada. Apenas agradecia por poder vê-la mais uma vez. Meu medo era que isso não acontecesse nunca mais.
- Carol, eu preciso te pedir desculpas. – Eu disse, parando e virando ela de frente para mim.
- Não se preocupe com isso agora. Temos que achar a saída.
Ela continuou me arrastando por aquele lugar até que parou em frente a uma porta.
- Gabi, eu te amo. – Ela disse, segurando meu rosto em suas mãos.
- Eu também, meu amor. – Nós nos beijamos.
Percebi que ela abriu a porta enquanto estávamos nos beijando. E quando dei por mim, ela estava me empurrando para dentro. Senti meu corpo cair no vazio e a última coisa que vi foi seu rosto. Seus olhos cheios de lágrimas. Sua mão sobre a boca como se quisesse segurar o choro.
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