GUARDIÕES

Você já parou para pensar de onde surgiram certas lendas? Como são criadas algumas histórias? E que muitas vezes o que nos é apresentado como ficção, fruto da mente criativa de algum escritor, pode ter surgido de uma história verdadeira?

Alice não acreditava nessas coisas.

Como historiadora sabia que as lendas tinham uma origem no real, mas sempre dentro do possível, e com o tempo iam ganhando versões elaboradas, mitificadas.

  Mas acabou descobrindo que o mundo não era como imaginava. E que mito e realidade se confundem em alguns momentos.

 

Alguns segredos devem permanecer ocultos.

Ela não sabia com o que estava se evolvendo. Só tinha uma certeza: precisava lutar.

Ela jamais será a mesma depois dessa batalha.

E suas convicções podem mudar depois de ler este livro.

Sobre a autora:

Monique Lavra nasceu em São Gonçalo, onde passou maior parte de sua vida. Formou-se em Psicologia pela UFRJ, mas não exerceu a profissão.

Desde criança sempre foi apaixonada por histórias de terror, e adorava assustar suas amigas com versões modificadas das lendas urbanas que conhecia.

Sempre teve uma mente criativa, mas nunca as colocava no papel.

Em 2004 teve a idéia de escrever este livro, mas só foi colocar em prática em 2009.

Atualmente mora com seu Marido e seus dois gatos em Maricá/RJ e trabalha no TRE. E continua escrevendo.

Guardiões é o primeiro livro da série que promete arrebatar os leitores.

Só para ficar com vontade de ler:

"- Você pensa que pode comigo, garota? – Ele disse, limpando o sangue que estava saindo do canto da sua boca com a manga de seu casaco, enquanto checava o ferimento com a outra mão.

Tentei partir para cima dele mais uma vez, mas não consegui. Mesmo ferido ele ainda era muito rápido. E o vestido estava me atrapalhando. Acabei caindo no chão ao tentar golpeá-lo. Ele conseguiu pegar o punhal de minha mão.

- O que você foi fazer? – Ele estava em pé, olhando para mim. – Eu me apaixonei de verdade por você. Estava disposto a ser uma pessoa melhor. O que eu recebo em troca? Vocês humanos têm mesmo que morrer.

Ele avançou para cima de mim com o punhal. Eu apenas fechei os olhos. Não tinha como fugir. Eu era mesmo uma idiota. O que estava pensando? Ele era muito mais forte e poderoso do que eu. A minha única vantagem era o fator surpresa, e eu acabei jogando isso fora. Sabia que era meu fim. Só esperava que o Christiaan e meus amigos conseguissem se salvar."